quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Nuno da Câmara Pereira justifica-se perante a foto com Poidimani


Texto :

«Uma foto que circula na net mostrando o deputado e presidente do PPM, Nuno da camara Pereira, ao lado de Rosario Poidimani, um italiano que entretanto foi preso por burla,associação criminosa e falsificação de documentos portugueses, no âmbito de um processo movido pelo Estado português está a provocar a polémica nos meios monarquicos.
Nuno da Câmara Pereira confirma o encontro com Poidimani,em Verona , o italiano que há muito diz ser sucessor do trono de Portugal
O deputado que se fez acompanhar nessa deslocação pelo seu primo, o Duque de Loulé , igualmente pretendente à sucessão de D. maria Pia, admitiu que está a ser alvo de uma campanha de chantagem ,acusando um massagista, que diz ser o representante do italiano em Portugal, de utilizar aquela foto para o pressionar a apoiar a causa de Poidimani.

A fotografia foi tirada a pedido de poidimani conforme nos revelou o politico monarquico, adiantando que apenas concordara posar na condição de a imagem nunca ser divulgada publicamente em Portugal
Não obstante, Nuno da Câmra Pereira não dá grande importância ao caso:
“sinceramente, não me aquece nem me arrefece, pois tenho as costas largas e a minha providade é de tal forma lata e conceituada publicamente”
O dirigente do PPM acha que “Poidimani tem tanto direito a reclamar o Trono de Portugal como D. Duarte de bragança.Porém este não é herdeiro da monarquia constitucional e não tem direito a ela tal como o italiano”

Nuno da Câmara Pereira confirmou que se avistou com Poidimani na qualidade de Presidente do Partido Monarquico, da mesma forma como já manteve reuniões com D. Duarte de Bragança
“Fui inteirar-me das suas alegações, assim como dos seus hipotéticos direitos e obviamente procurei demove-lo do que para mim é ridiculo.O italiano diz que comprou o titulo de Duque de Bragança, mas nada garante que este seja automaticamente rei de Portugal.Pelos vistos não deu resultado”
sublinhou recordando que o encontro ocorreu antes de o italiano ser detido
“Poidimano foi preso preventivamente e pelos vistos ilegalmente a pedido do Ministério dos negócios Estrangeiros português porque estava a utilizar simbolos nacionais
Mesmo que me tivesse avistado com ele após ter sido detido, eu já não posso falar com quem quiser? já fui cantar muitas vezes a prisões
Quem sou eu para julgar quem quer que seja?” interroga-se o nosso interlocutor

Sobre esta questão contactámos D. Duarte que nos referiu o seguinte:
“Cada um frequenta os seus amigos e as pessoas com quem se entende e identifica.
Pelo que me apercebi tratou-se de uma viagem de negócios. Acredito que não gostassem que se soubesse desse encontro, que só faz sentido se houver algum interesse comum.
Certamente não foram movidos por boas intenções patrióticas”

Sobre a tentativa de chantagem de que se diz ser vitima o lider do PPM, D. Duarte Pio de Bragança considera que tudo não teria passado de “uma palhaçada sem qualquer interesse e uma loucura contra-natura”.
“Não é normal que um caso destes seja notícia, só se for por ser um episódio caricato e divertido”, acrescenta.

Em relação a Poidimani, o Duque de Bragança diz que o italiano não tem credibilidade e não tem nenhuma ligação familiar com a Família Real Portuguesa
“esteve preso várias vezes, acusado de múltiplos crimes e de vender passaportes e condecorações portuguesas.Como é que pode ser levada a sério uma pessoa destas? quem acredita nele é porque não sabe o que anda a fazer”, observou o dirigente da Casa Real Portuguesa.
Em mais uma tentativa para “levar água ao seu moinho”, o italiano moveu ao Duque de Bragança um processo de impugnação da sua nacionalidade.A acção judicial foi interposta por um colaborador de Poidimani, mas a justiça portuguesa não lhe deu qualquer razão.
“O caso não tinha nenhum fundamento.Hà anos, fui chamado a testemunhar num processo que Poidimani moveu a um grande jornalista italiano, Juliano Ferrara autor de um programa de televisão no qual participei com esse pretendente ao Trono real.Este ficou furioso com o que o jornalista disse sobre ele.Foi o único encontro que tive até hoje com o pretenso herdeiro da Csas de bragança”. sublinhou sua Alteza Real.
Sobre a detenção de Poidimani em 2007, D. Duarte recordou que na origem do processo está uma queixa do Estado Português:Entretanto o italiano recorreu e acabou por ser libertado, o que motivou do nosso interlocutor o seguinte comentário:

“vender passaportes e condecorações portuguesas não é o mesmo que ir vender bananas a uma feira…”

Emmanuel Câmara

Fonte : Jornal O Crime

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